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A democratização dos desfiles de moda

Foto do escritor: Revista AtemporalRevista Atemporal

Atualizado: 20 de mar. de 2021


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Os desfiles de moda tiveram início em meados do século XIX e foram disseminados pelo inventor da Alta Costura, Charles Worth que ao invés das costureiras irem as casas da cliente, ele inventou um sistema aonde as clientes iam até o salão para fazer as encomendas e sazonalmente ele apresentava as coleções à estas clientes.

Fato é que desde o seu surgimento, os desfiles sempre foram direcionados a um público seleto de pessoas e jornalistas, ou seja, os considerados mais importantes para estarem presentes e se a seletiva para estar em um desfile já é grande, para configurar na primeira fila é ainda maior.

Fonte: fashionbubbles.com

Embora esse sistema de desfiles tenha se mantido por muito tempo, o avanço da pandemia do COVID 19 em 2020 fez com que as marcas tivessem que se reinventar e repensar o formato de suas apresentações, transitando do mundo físico para o mundo digital em pouquíssimo tempo e construindo novos repertórios e narrativas.

A democratização ocorre pelo fato de as transmissões agora serem online e com elas fica muito mais fácil ocupar a uma cadeira da primeira fila, afinal, você acompanha tudo do conforto da sua casa e apesar da sensação não ser a mesma, a oportunidade que esse formato abre para outras pessoas participarem é muito interessante e intensa, porque abre uma porta até então destinadas a alta casta.

Democratizar os desfiles é fazer com que a moda se torne presente na vida de diversas pessoas que sempre gostaram, mas que nunca tiveram a chance de acompanhar ao vivo tudo aquilo acontecendo é uma forma das marcas construírem e estreitarem laços. Afinal, o poder de uma marca não se dá apenas pelas pessoas que possuem condições de comprar, mas pelo desejo que ela consegue causar em muitas pessoas.

 
 
 

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