Hoje resolvi falar de uma composição que gosto muito, arquitetura e moda, uma permeia no universo da outra em diversos momentos e é inevitável não querer falar de arquitetura e design de interiores. Vemos por ai muitas casas, grandes mansões, regadas do mais alto luxo e padrão sofisticado, contudo sem personalidade. Mas onde entre a moda nisso tudo? Exatamente ai, na personalidade, a escolha da padronagem dos tecidos que irão compor a casa, aquilo que irá dar a ela uma característica única e deixar-la com sua cara. A escolha por uma cor na parede ou a ausência dela, o cimento queimado, a madeira, vigas aparentes, um vermelho nas pardes (ai me lembro de um vídeo da vogue onde mostram um pouquinho da casa da queridíssima Costanza Pascolato, que você pode ver clicando aqui), ou um amarelo, azul, verde ou a cor que você quiser, podem dar personalidade à uma casa. Não importa o quanto você tem, mas o quanto a casa é capaz de conversar com o seu estilo, seja as fotos de família na parede, as molduras antigas, aquele espelho já danificado pelo tempo, o uso dá um sentido único ao que costumamos chamar de lar.
Na minha concepção, lar é estar de portas abertas, é receber, é a pessoa passar pela porta e saber exatamente quem mora ali e a moda tem esse poder fantástico de ajudar a construir um lar cheio de características com cores, tecidos, tapeçarias e mesmo objetos que possam se tornar único. O feito a mão é de extrema importância, pois, ele dá suavidade e um charme rústico que é único.
Assim, penso que uma Fashion House, é toda a casa que se destaca, não pela riqueza que há nela, mas por ser única e não ser passível de cópia por mais admirada que ela possa ser.
E vocês, o que acham?
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