Sabemos que celebrar o amor e a alegria nunca fez mais a ninguém, muito pelo contrário, quando conseguimos envolver a pessoa com o espírito do amor, paz e partilha, conseguimos construir um mundo cada vez mais justo e melhor, e o arco-íris nada mais é (para esse editor que vos escreve) uma forma divertida de mostrar a alegria e a felicidade e diversas marcas trouxeram coleções com o tema como a C&A, Riachuelo, Renner, Calvin Klein, Amaro e Farm. Coleções lindíssimas que trazem as cores do arco-íris nelas.
Sabe-se que no Brasil, a parada do orgulho LGBTQIA+ ocorre no domingo do feriado de Corpus Christi e muitas pessoas, homossexuais e heterossexuais, se reúnem na tradicional avenida paulista para esse momento único da comunidade, mas saibam que nem sempre foi assim.
Voltando na história, até os anos 1960, os Estados Unidos tinham uma legislação anti-LGBT que era muito cruel. Para eles, era crime amar a pessoa do mesmo sexo (aqui fazemos a ressalva de que existem países que ainda contam com esse tipo de legislação abominável) mesmo que esse amor fosse só dentro da própria casa ou consensual. Esse relacionamento podia levar a diversos tipos de punições, desde a mais leve, como a prisão perpétua, até as mais severas como a castração, choque elétrico e lobotomia, esta última usada na tentativa de “curar” os homossexuais.
Obviamente, esta situação não era sustentável e aos poucos a comunidade LGBT começou a se organizar. Em 1960, haviam poucos lugares que aceitavam os gays, mas um deles era o bar Stonewall Inn, em Nova York, no bairro de Greenwich Village e nesse bar reunia os mais marginalizados da comunidade LGBT como as drag queen, os afeminados, transgêneros, mulheres masculinizadas entre tantos outros.
Ainda voltando na história, podemos lembrar que os anos 1960 fora marcado pela contracultura, os movimentos de direitos humanos e contra a guerra, ou seja, um cenário propício para que a comunidade LGTB também se rebelasse contra o sistema opressor da época. Então, em 1969 os gays que se reuniam no bar Stonewall Inn, resolveram se revoltar e durante dias eles enfrentaram policiais, que seguido faziam batidas no bar e agiam com muita violência contra os frequentadores.
A partir disso, jornais de peso na época como o New York Times e o New York Post começaram a cobrir os acontecimentos e isso foi impossível de ser ignorado pelas pessoas, começando ai a luta pelos direitos LGBT de uma forma maior e com mais intensidade que perdura até hoje.
Em 28 de junho de 1970, ano após a revolta de Stonewall, como ficou conhecida, aconteceram as primeiras paradas LGBTs nos EUA, nas mais diversas cidades, celebrando o aniversário do ocorrido. No ano seguinte, outras cidades mundo a fora começaram também a celebrar e o evento foi ganhando cada vez mais forma e corpo em outros países. No Brasil, mais precisamente na avenida paulista, o primeiro evento ocorreu em junho de 1997.
COLLECTIONS:
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